domingo, 11 de julho de 2010

Ter amigos é o máximo!


Poderia no mínimo me convidar para ir à praia com vc. dou a garantia que não falo nem sobre a alegria nem sobre tristeza. Nem sobre a juventude, nem a velhice. Não olho nem para cor dos eu chapéu, seja ele roxo, azul rosa ou amarelo. Quero garantir com você que a felicidade e alegria que você busca é a mesma e pode ser sentida com a simples brisa da praia e a adorável melodia produzida pela
orquestra sifônica do mar
KK
Lindo, queria guardar isso aqui.

sábado, 10 de julho de 2010

Descobri a América!

Há dois dias estou abandonada com meus pensamentos, as coisas ficam mais fáceis assim...
Descobri que não preciso visceralmente ser mãe, apenas queria, mas não vai dar muito certo, as coisas estão se precipitando por aqui de uma forma que não me agradam, acho que me adiantei em tudo, em tudo mesmo, eu poderia estar mais feliz.

Descobri também que a minha felicidade depende só de mim. Lembro de um livro, "O livro da bruxa" onde o autor, pasmei, um homem, diz que nós nos preocupamos muito com aparências quando somos jovens e esperamos a velhice para por um chapéu roxo e sermos felizes, felizes por si sós.
Eu quero constância, uma vida constante e serena, mas recheada de alegria, onde eu não precise abdicar de meus sonhos, o meu mundinho cor de rosa grená, e nem da minha realidade dos meus amores ou da minha vida por nada e nem ninguém...

Acabei de por meu chapéu roxo e amanhã eu vou a praia, só pra começar a ser feliz.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Desabafo...




Refletindo...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A polítca e o Brasil na visão de um economista

Adorei esse texto, ele fala sobre muita coisa que concordo sobre o futuro político do Brasil.



SERRA PROPÕE UM CAMINHO PERVERSO PARA BRASIL E AMÉRICA LATINA

As declarações hostis ao Mercosul feitas por José Serra diante de empresários da Federação de Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) deveriam ser tomadas como um sinal de alarme não só no Brasil, mas também na maior parte dos países da região. As declarações do candidato direitista aparecem como um velado convite ao suicídio do sistema industrial brasileiro que ficaria exposto à feroz concorrência de países desesperados por aumentar suas vendas.

Em relação às integrações periféricas, que apareceram como respostas às crescentes dificuldades das grandes economias centrais (EUA, União Européia e Japão), a proposta de Serra vai na contramão da tendência global. O que Serra propõe é um caminho perverso: sair do processo integrador periférico e, outra vez, submeter-se por completo às turbulências do mercado internacional sem nenhum tipo de escudo protetor regional, periférico ou trans-regional. Desse modo, o Brasil passaria a ser parte da estratégia de recomposição comercial e geopolítica dos EUA, onde um dos capítulos decisivos é a desestruturação das integrações periféricas na Eurásia e na América Latina.

Serra propõe substituir o Mercosul e as demais alianças periféricas (Unasul, BRIC e todas as outras) por um conjunto de tratados de livre comércio. A retirada política do Brasil significaria automaticamente um decisivo aumento da influência dos EUA na América Latina, sob todos os pontos de vista, abrindo o caminho para suas estratégias de desestabilização e reconquista. Lula nos livrou da Alca, Serra quer nos acorrentar ao interesses americanos.

No esquema Serra - sem a rede protetora de aproximações e acordos políticos e econômicos - o Brasil teria um único caminho para prosseguir em seu desenvolvimento comercial: o da competição selvagem respaldada por salários e impostos reduzidos. Ou seja, apoiada na miséria crescente do grosso de sua população (começando pelos assalariados e seguindo pelas classes média e mais baixas, como ocorria nos governos anteriores a Lula), em um Estado frágil e incapaz e, inevitavelmente, na expansão das estruturas repressivas destinadas a manter a ordem social e política. Em resumo, na deterioração acelerada das liberdades democráticas. Como vemos - e como já vimos há bem pouco tempo -, esse processo começa com um otimista discurso comercial e culmina, necessariamente, em um modelo político vil e claramente autoritário.

Serra é parte do leque de políticos latinoamericanos de raiz neoliberal, nostálgicos das velhas relações neocoloniais com o Império americano. Esses dirigentes, superados pelas tendências integradoras e autonomizantes surgidas na periferia do Primeiro Mundo - especialmente nas nações emergentes -, entrelançaram-se em nome da própria e deseperada sobrevivência. Mas o tempo joga contra eles e a realidade vai lhes escapando. O velho senhor que desejam voltar a servir está enredado em seus próprios e muito graves problemas, o que o torna cada vez mais irracional. Na prática, há um aumento da irracionalidade nos sistemas de poder dos centros decadentes. É imperativo que não permitamos a contaminação dos países periféricos que, racionalmente, souberam encontrar seus próprios caminhos.

JORGE BEINSTEIN
economista e professor na Universidade de Buenos Aires