terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Alergias...

Cheguei na clínica 6 e 40 da manhã, tomografia computadorizada. Negócio mais traumático esse... deitada com àquela borrachinha pendurada no braço. Primeira parte, tudo bem, contraste... a língua virou uma bolinha, senti uma coceira próximo aos olhos depois a coceira foi se espalhando pelo corpo todo.

Assim que terminou o exame falei pro técnico que estava coçando, o enfermeiro me cobrou: Mas você disse que não era alergica. E eu: Como é que eu ia saber?

Me puseram no soro + corticóide a língua desinchou e as placas diminuíram, a coçeira não passou o pior é que o bumbum era a parte que mais coçava, meu marido na porta coça agora, peraí vem alguém, pronto, coça agora...

Fui transferida para o hospital e a coçeira continuava, me deram uma injeção e caí no sono, acordei seis da tarde na minha caminha quentinha e a coçeira tinha passado.
Belo final de ano o meu!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Então é natal, e daí?

Semana do natal,. estou eu com a cara de bolachão dentro do meu carro ultra popular, e vem um garotinho que nem passa totalmente a cabeça da altura do vidro do carro e pede uma moeda digo que não e ele me responde: mas é natal tia.

Eu sou cruel né? daria até uma vilã de filme... de um filme b, é verdade. O garoto pedia as esmolas mas a mãe, que não é moradora de rua fica mais à frente sentaa à sombra de uma frondosa árvore enquanto a criança que não devia ter nem cinco anos se expunha ao sol para garantir o natal da família, e o pior às minhas custas...isso não dá pra mim.

As famílias moram no Santa Maria, onde são feitos aqueles conjuntos habitacionais para pessoas indesejáveis em outras áreas da capitale passam a dormir nas ruas, onde senhoras ricas querem praticar o assistencialismo comum de quem tem culpa no cartório e como Maria Alice, Betty Gofman, no maravilhoso Cronicamente inviável saem despejando sua compaixão e seus presentes para ajudar a estancar a dor de quem não tem uma noite feliz no natal.

A cada ano parece, pelo menos aqui na terrinha, que a horda de sem ceia aumenta, daqui a pouco vão inventar o bolsa-ceia-nataina. Não vejo a hora de acabar o período natalino e poder andar em paz, sem medo de atropelar uma criança que deveria estar em casa, casa aliás que foi dada pelo governo sem custo algum para os pais.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Pela individualidade (o casal)



A gente cresce, casa e antes de se multiplicar, decobre que já é dois. è como se houvesse a anulação em prol do ente sagrado conhecido como "o casal".
Ninguém te liga, liga para "o casal", as pessoas não perguntam mais o que você acha?, mas sim, o que vocês acham?

Eu deixei de ser Patrícia para me tornar a "esposa de" ou "a mulher de" e no mundo ainda machista predominante em terras nordestinas "o casal" são gêmeos siameses. Não tenho o direito de sair à rua sozinha, sem saber onde o outro componente está. Estava eu , com a cara pra cima como sempre, dand uma voltinha por aí, quando encontro uma outra entidade sagrada. Primeira pegunta: Cadê fulaninho? Segunda Pergunta (após eu ter respondido que não sabia onde ele estava): Isso é qualidade de esposa? terceira: Ele deixa você sair assim é?

Resposta adequada: É que ele deuvacilo com a chave do cadeado e eu me soltei e fugi.
Resposta dada: risinho amarelo e fui saindo de fininho...

Estou até pensando em fazer um altarzinho aqui em casa e colocar o casal em cima para adoração...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Irmão macho, irmã fêmea e o ciúme

Coisa estranha só é irmão. Tenho uma irmã mais velha, mas antes que os meninos (tenho 2 irmãos mais novos), sonhassem em pensar em garotas, ela casou. Esalvaram-se suas amigas.
Um dos meus irmãos é tranquilão, gosta de brincadeiras e só, ainda assim pega um avião andando e com as portas fechadas. Casou não tem nem dois meses, com uma grande amiga minha.
O mais novo é um Dom Juan barato, daqueeles com papinho mole e riso fácil, pobre da que cair na lábia dessa criatura. E as meninas se derretem, e começam aquela ladainha de chamar de "inho", o que na infência me parece fofo, na fase adulta quando dito por outras mulheres que não a mãe e as irmãs identificam o sujeito: corra lola!
E no caso que descrevo é um tal de inho pra lá, inho pra cá e eu sem graça no meio desse rol, e ele é daqueles que apresentam a família duas e até três moças de uma vez, mas não a família toda, até porque vovó lascava-lhe todo, mas uma aos irmãos, outra a pai e a mãe e assim vai.
É o tipo de criatura que dança de valsa a forró assiste de tropa de elite a casablanca e discursa sobre filosofia, antropologia e essa bagaçada toda que mulher se interessa, e assim minhas amigas vão sucumbindo ao charme da criatura.
Ainda ontem eu estava sentada com duas amigas maravilhosas quando ambas confessaramalgum tipo de interesse em alguma época. Raiva? não, deu ciúme mesmo.
Imagino a criatura quando for mais velho, um veinho safado, tipo Jorge Amado.
Olha a cara do figura:

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Impossível manter a forma

Decidi parar com o açucar... decisão difícil quando está chegando o natal. O problema agora é escolher o tipo de adoçante, no supermercado tinham 15 tipos diferentes. Fui buscar onde existe toda informação científicamente comprovada, na Internet.
Ao iniciar minhas buscas na net descobri que existem mais opções do que a minha indecisão gostaria. Entre os químicos descobri que todas as doenças existentes no universo são causadas por adoçantes, exceto leptospirose, que é causada pelas latas de refrigerante. A transparência da sacarina sódica era minha principal inimiga,mas o aspartame também é nocivo.
Encontrei o Stévia, natural e cura tudo, até como anticoncepcional! Mas eis que a Universidade do Rio descobre que dá câncer no cerebro...
Voltei pro açucar!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Pelo direito de sonhar

Tenho o hábito de sonhar com coisas que poderei realizar algum dia. Desde criança sou assim, primeiro o sonho de um trabalho, não que eu quisesse mudar o mundo, mas bastava mudar um pouco a minha vida, cursei comunicação, não gostei, fiz pós graduação, conseugui terminar, sou feliz com o trabaho que faço hoje, onde muitos não conseguem enxergar normalidade.


Depois um carro, mas não precisava ser um Mitsubishi, eu queria um fusca, um fusca rosa, desde menina... Comprei um carro, vendi, casei, compramos outro, trocamos e eis que um dia me apixonei, não é bem um fusca do modo como havia sonhado, mas a diferença foi o que me conquistou...



Comecei a mudar o fusca para que fique como eu o quero, as pessoas dizem que é loucura, que eu estou desperdiçando meu tempo, mas é uma maneira de fazê-lo passar, não é mesmo? As pessoas tem que apreender que os sonhos dos outros são dos outros e não um Patrimônio da Humanidade.
Meu próximo sonho é um sítio, com um pequeno pomar, umas galinhas uma casinha 4 águas e uma rede 100% algodão, onde eu pretendo por uma almofada e passar boa parte do meu dia ao ldo do meu companheiro. Não gosto muito dessa vida agoniada da cidade, isso me estressa. Meu plano B? É, bem meu plano B é pegar o dinheiro do sítio e viajar um pouco ver novas paragens, com novas pessoas e sonhar novos sonhos, pequenos mas sempre meus.