quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Irmão macho, irmã fêmea e o ciúme

Coisa estranha só é irmão. Tenho uma irmã mais velha, mas antes que os meninos (tenho 2 irmãos mais novos), sonhassem em pensar em garotas, ela casou. Esalvaram-se suas amigas.
Um dos meus irmãos é tranquilão, gosta de brincadeiras e só, ainda assim pega um avião andando e com as portas fechadas. Casou não tem nem dois meses, com uma grande amiga minha.
O mais novo é um Dom Juan barato, daqueeles com papinho mole e riso fácil, pobre da que cair na lábia dessa criatura. E as meninas se derretem, e começam aquela ladainha de chamar de "inho", o que na infência me parece fofo, na fase adulta quando dito por outras mulheres que não a mãe e as irmãs identificam o sujeito: corra lola!
E no caso que descrevo é um tal de inho pra lá, inho pra cá e eu sem graça no meio desse rol, e ele é daqueles que apresentam a família duas e até três moças de uma vez, mas não a família toda, até porque vovó lascava-lhe todo, mas uma aos irmãos, outra a pai e a mãe e assim vai.
É o tipo de criatura que dança de valsa a forró assiste de tropa de elite a casablanca e discursa sobre filosofia, antropologia e essa bagaçada toda que mulher se interessa, e assim minhas amigas vão sucumbindo ao charme da criatura.
Ainda ontem eu estava sentada com duas amigas maravilhosas quando ambas confessaramalgum tipo de interesse em alguma época. Raiva? não, deu ciúme mesmo.
Imagino a criatura quando for mais velho, um veinho safado, tipo Jorge Amado.
Olha a cara do figura: