quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Fazer o bem

Coloquei minhas sapatilhas, preciso de outras novas, já havia posto a roupa, agora era só entrar na guerra pela maquiagem.
Ih!... Um espelho para cinco pessoas, que loucura!
Pó branco, na testa, nas bochechas, um pouco abaixo do queixo, que negócio oleoso... um pouco de tinta vermelha nos lábios, hum... fiz uma boquinha pequena, pra contrastar com a real, que é grande pra caramba.
tinta pink acima dos olhos, uma tiara com anteninhas, narizinho vermelho de tinta, tô pronta!

Fomos de taxi, o povo da rua olhando aquele bando de palhaços dentro de um taxi, ainda bem que agradamos ao povo, por que a turma no local era totalmente fora do esperado, pessoas ricas e velhas, em sua maioria... Cadê as crianças? alguém perguntou, ficamos sem respostas.

Ih!...reportagem da tv, filmaram a gente. apareceram dois ou três garotos, mas não eram aqueles com os quais estavamos acostumados, eram meninos sadios ficaram junto conosco, um senhor gordinho sentado em um puff a minha frente começou a cochilar, a esposa dele muito chic estava ao lado, eu o acordei e falei baixo:
- Tava dormindo, né? Nem ouviu o discurso...

Quem estava mais próximo riu, com vontade de dormir também. E o calor? Nossa, o calor estava insuportável do lado de fora. Depois do discurso e das homenagens, entramos e contatamos que lá dentro estava muito quente também e dentro da fantasia estava pior, deviam por ar condicionado central...rsrsrs...na fantasia.
Brincamos com os adultos e com algumas crianças que entraram depois.

A obra ficou linda, é um avanço espetacular na possibilidade de acolhida para crianças e adultos com câncer, foi uma noite maravilhosa. Palavra de palhaço!